Xô, azia!
Mudança de hábitos alimentares contribui para acabar com a sensação de queimação no estômago
Que atire o primeiro frasco de antiácido quem nunca se sentiu mal depois de exagerar no almoço de domingo. A barriga estufada, o estômago cheio e a sonolência são sinais de má digestão, mas ela também pode provocar dores fortes no abdômen, enjoo e vômitos. Muitas vezes, a má digestão vem acompanhada da azia, aquela sensação desconfortável de queimação no peito e na garganta.
A azia e a má digestão são comuns e a imensa maioria das pessoas já experimentou esses sintomas. Eles podem surgir depois de uma refeição rica em carnes e gorduras ou quando comemos depressa demais, sem mastigar direito os alimentos. O hábito de beber muitos líquidos durante as refeições aumenta o volume do estômago e deixa a digestão mais lenta. A obesidade, o cigarro, o álcool e o estresse também são fatores que atrapalham a absorção dos alimentos.
Para aliviar o desconforto, os medicamentos mais comuns são os antiácidos e o sal de frutas. Os chás de ervas com propriedades calmantes e digestivas, como boldo, erva-doce, hortelã, também são uma boa opção para combater os gases. No entanto, eles não devem ser adoçados, pois o açúcar e o mel podem dificultar a digestão.
Acabar de vez com o incômodo é fácil e os sintomas normalmente vão embora depois de simples mudanças nos hábitos alimentares. O primeiro passo é comer sem pressa, mastigando muito bem os alimentos. Faça várias refeições ao longo do dia, sempre com pequenas porções e não fique mais do que três horas sem se alimentar.
Para evitar aquela sensação incômoda de estômago cheio é fundamental escolher bem o que vai ser colocado no prato e não exagerar nas frituras e alimentos gordurosos. Ficar deitado logo após comer pode dificultar a digestão, portanto espere algumas horas antes de dormir. Se você for tirar um cochilo, deixe a cabeça inclinada para cima. Para ajudar o estômago a digerir melhor os alimentos, faça uma caminhada leve de 15 minutos. No entanto, se os sintomas persistirem, o médico deverá ser consultado.
Fonte: Revista Ofertão